sexta-feira, 13 de junho de 2014

Herança Africana em Salvador

Um passeio africano pela cidade mais negra do Brasil

Salvador da Bahia é a cidade mais negra do Brasil, país em que vive a maior comunidade de afro-descendentes do mundo fora de África. Tradições africanas são conservadas e recriadas nesta cidade do nordeste do Brasil.

O oficio da baiana do acarajé é desde 26 de Outubro de 2012 património imaterial do Brasil. O acarajé é a especialidade culinária mais vendida no tabuleiro da baiana
O oficio da baiana do acarajé é desde 26 de Outubro de 2012 património imaterial do Brasil. O acarajé é a especialidade culinária mais vendida no tabuleiro da baiana
Salvador é a capital do estado da Bahia no Brasil. Descoberta em 1501 a 1 de novembro, a cidade recebeu o nome de Bahia de todos os Santos, e nessa altura foi um dos portos mais movimentados do continente Americano. Em 1549, foi ali fundada a primeira capital do Brasil, na altura colónia portuguesa.
Também foram os portugueses que trouxeram a escravatura e os escravos africanos à Bahia. No nordeste do Brasil eles foram forçados a trabalhar nas plantações de açúcar. Ainda hoje, o Brasil tem a maior população negra fora de África.
Segundo indicadores do censo de 2010 do mapa da população negra e parda no Brasil, Salvador da Bahia tinha 743 mil habitantes negros. São Paulo e o Rio de Janeiro, seguiam a capital baiana como segunda e terceira cidades mais negras do país, com 736 mil e 727 mil habitantes afro-descendentes.
A cultura baiana, em Salvador, reflete estes números de tal forma que a cidade é também chamada de "Roma Negra" ou "Meca da Negritude".
Placa em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do quilombo dos Palmares, onde viviam escravos fugidos no séc. XVII
Placa em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do quilombo dos Palmares, onde viviam escravos fugidos no séc. XVII
Herança à vista
Andando pelas ruas dos bairros históricos de Salvador da Bahia, em quase todos os cantos se sente a presença de África. Não há dia em que não se ouça o som do berimbau e do tambor na rua, a acompanhar homens e mulheres, jovens e menos jovens a jogar capoeira nas ruas.
Mas jogar capoeira não é simplesmente dançar ou praticar uma arte marcial para os turistas verem. Jogar capoeira na Bahia é, para os seus praticantes, preservar a herança dos antepassados africanos que viram nessa forma de expressão uma estratégia para comunicarem entre si e se protegerem física e espiritualmente.
Baiana do Acarajé
Outra das formas de preservar a herança africana é a gastronomia. As baianas do acarajé, com os seus trajes brancos e sorriso aberto conquistam a simpatia dos passantes que também não resistem às iguarias que elas vendem nos seus tabuleiros, como são chamadas as suas bancas. O abará e o acarajé são as principais especialidades vendidas pelas baianas. Na língua africana ioruba, falada por povos da África Ocidental, "akará", quer dizer "bola de fogo" e "jé", significa comer. "Acarajé" significa, portanto, comer uma bola de fogo.
O ofício da baiana é tão marcante na cultura da Bahia que foi declarado, em 2004, Património Histórico Nacional e desde 26 de Outubro de 2012 Património Cultural Imaterial da Bahia.
Devotos do candomblé homenageiam a deusa Iemanjá na praia da Paciência, em Salvador
Devotos do candomblé homenageiam a deusa Iemanjá na praia da Paciência, em Salvador

Candomblé - herança religiosa africana
Mas o acarajé da baiana é também considerado um alimento sagrado. É uma oferenda que se faz aos orixás, as divindades do Candomblé. O Candomblé é uma religião de raízes africanas que não se encontra em África na mesma forma que no Brasil. Os historiadores dizem que o especial do candomblé é que reúne divindades, ou orixás, de diversas regiões africanas num único culto.
Por isso, o Candomblé no Brasil tem divindades de vários cultos: principalmente dos povos da etnia ioruba, que se encontram no Benin, Togo, Camarões, e Nigéria, e dos povos da etnia bantu, da região de Angola e Congo. As diferentes regiões e os rituais das cerimónias no candomblé originaram também subdivisões dentro do Candomblé. Estas divisões se chamam "nações", como Ketu/Ioruba, Bantu/Angola e Jeje/Fon.
Candomblé e resistência cultural -
Há 19 anos que o músico brasileiro Mateus Aleluia vive em Angola. Explica que para o afro-descendente no Brasil, o candomblé "é uma forma de a gente ter a África da forma como ela era há 500 anos atrás."
Mateus é um dos músicos que na década de 1970 insistiu em dar protagonismo aos ritmos africanos na sua música. O seu grupo Tincoãs ficou conhecido por isso. Mas foi em Angola nos anos 80, quando foi a Luanda para fazer alguns espetáculos que veio a conhecer uma África mais contemporânea.

E através do contacto pessoal com África, Mateus Aleluia fez uma análise mais profunda das estratégias que o africano na diáspora utiliza para se preservar culturalmente. "Para vocês que são africanos não há necessidade disso porque vocês caminharam com África. Nós fomos afastados. Se a gente caminhar, temos que caminhar com a África que os nossos antepassados deixaram porque se não nós deixamos de ser África."
Segundo o músico, o candomblé conservou no Brasil uma série de tradições africanas da culinária à língua: "Foi o candomblé que manteve toda uma linguagem misturada da África de vários pontos. Foi candomblé que manteve toda uma ervanária vinda de África. Então, mesmo o afro-descendente que do ponto ritualismo não é do candomblé, é candomblé do ponto cultural", declara o músico.

Casas africanas na Bahia
Assim como existem três nações no Candomblé, a Bahia também tem três casas africanas - a Casa de Angola, a da Nigéria e a do Benin. As casas são centros culturais independentes da religião do candomblé, mas oferecem informações sobre esses países, através de exposições permanentes, bibliotecas, palestras ou visitas guiadas, que tanto enriquecem os conhecimentos dos seus praticantes como da população em geral.
Casa do Benin
A primeira casa africana, fundada no centro histórico de Salvador, o Pelourinho, foi a casa do Benin. Localizada ao lado de uma igreja azul, construída por escravos – a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, um ícone da africanidade baiana.
O projeto da Casa do Benin: foi iniciado pelo etnólogo e fotógrafo francês Pierre Verger nos anos 80. "A grande maioria dos baianos, não entende à primeira vista porque a casa do Benin. Para ser sincero, a maioria dos baianos não sabem nem o que é o Benin", conta Daniel Melo, o turismólogo que guia as visitas na Casa do Benin. "Alguns chegam aqui perguntam quem é o Benin, achando que é uma pessoa. E ai depois que eles têm contacto com a casa é que entendem a relação histórica que há entre o Benin e a cidade de Salvador."
Segundo Daniel Melo, a importância do Benin na formação da cultura de Salvador da Bahia até supera a influência de Portugal: "Seja na cor seja no vocabulário nos trejeitos, na religião ou na alimentação."
Casa de Angola
Pátio nas traseiras da Casa de Angola
Pátio nas traseiras da Casa de Angola
A criação da Casa de Angola causou menos estranheza à população baiana, talvez pela língua portuguesa que Angola e o Brasil têm em comum. Mas há mais semelhanças, como lembra Camilo Afonso, o primeiro adido cultural adjunto angolano da instituição, criada em 2008: "Os instrumentos musicais, como o berimbau, e a dikanza, que é o reco-reco. Aqui a capoeira, é capoeira de Angola. Eles aqui recriaram-na mas no cancioneiro deles você encontra Angola, a palavra ginga e por aí fora."
Os pratos típicos de Salvador como a moqueca, um caldo de peixe, e o caruru, ligam os dois países pelo estomago e pela semelhança do vocabulário, diz Camilo Afonso: "Você vai encontrar aqui moqueca de peixe e caruru, que para nós lá em Angola, é calulu. Aqui é um caruru feito duma outra forma. Mas no fundo também existe em Angola ou na África Central."
Casa da Nigéria
Muajeed Oybamiji Oyewo, diretor da Casa da Nigéria, conta o que alguns visitantes procuram aprender porque se ensina ioruba na Casa da Nigéria: "A língua da liturgia do candomblé é o ioruba. Então eles estão sempre ansiosos por aprender. Sempre que se deparam com uma palavra que não entendem, eles vêm aqui para procurar o significado."
A Bahia de Todos os Santos deve as suas sonoridades, cores e sabores às culturas africanas. África chegou ao Brasil no século XVI pela escravatura, mas ficou e criou uma nova africanidade no nordeste do Brasil.
O Farol da Barra foi o primeiro a ser construído no Brasil e é o mais antigo do continente americano datando de 1698

O Farol da Barra foi o primeiro a ser construído no Brasil e é o mais antigo do continente americano datando de 1698
Referencia: http://www.dw.de/um-passeio-africano-pela-cidade-mais-negra-do-brasil/a-16457009 

Barroco: Portugal X Salvador

Barroco em Salvador

Igreja e Convento de São Francisco

A Igreja e o Convento de Sao Francisco são importantes edificações históricas de cidade de Salvador, na Bahia.

Sua origem data de 1686,seguindo um projeto do Padre Vicente das Chagas. O convento foi iniciado primeiro, e em 1708 foi lançada a pedra fundamental da igreja, como o edifício terminado em 1723, mas sua decoração ainda levaria mais tempo. O convento foi incluído em 1752, mas todo o complexo só seria finalizado em 1782, como a colocação dos azulejos e arremate da portaria. No século XX os edifícios passaram por intervenções de restauro em diversas ocasiões. 

A planta da igreja é incomum entre as edificações franciscanas do Nordeste, pois tem três naves, ao passo que o desenho mais usual conta com apenas uma nave. 
A fachada, voltada para um grande largo onde existe um cruzeiro, tem influência maneirista, com duas torres laterais relativamente simples e um volume central mais decorado, especialmente no frontão.

Igreja é especialmente preciosa pela sua exuberante decoração interna. Todas as superfícies do interior - paredes, colunas, teto, capelas - são revestidas de intrincados entalhes e douraduras, com florões, frisos, arcos, volutas e inúmeras figuras de anjos e pássaros espalhadas em vários pontos, além de painéis em azulejos portugueses com cenas e inscrições moralistas diversas. É considerada uma das mais significativas expressões do barroco no Brasil. O teto possui pinturas de Frei Jerônimo da Graça, realizadas entre 1733 e 1737.

A portaria lateral que dá acesso ao convento, possui pintura ilusionista no teto atribuída a José Joaquim da Rocha na segunda metade do século XVIII.
O convento foi construído em torno de um claustro quadrado, tem um sub-solo e dois pavimentos sobre o nível da rua. Sua decoração mostra ricos painéis de azulejo da primeira metade do século XVIII, parte deles criada por Bartolomeu Antunes de Jesus em 1737, em Lisboa.









Referencia: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=766792

Barroco em Portugal 

O Barroco desenvolveu-se dentro de um período que alternava momentos de depressão e pessimismo com instantes de euforia e nacionalismo. É uma época de crise, turbulência e incertezas que serviu de inspiração para uma arte dinâmica, violenta, perturbada, diferente da clareza, do racionalismo e da serenidade desejados pelos clássicos.
É a arte do conflito, do contraste, do dilema, da contradição e da dúvida. Reflete o conflito entre a herança humanista, renascentista, racionalista e clássica do homem quinhentista (século XVI) e o espírito medieval, místico, religioso, exacerbado pela Contra-Reforma Católica. Expressa, na irregularidade de suas formas contrastantes, o conflito espiritual entre: fé e razão, teocentrismo e antropocentrismo, ceticismo e mundanismo, misticismo e sensualismo, céu e terra, alma e corpo, espírito e carne.
É expressão de um homem repartido entre forças e princípios rivais: esta vida e a outra vida; o mundo daqui e o de além; o natural e o sobrenatural. O corpo tenta a alma e quer queimá-la com a paixão; a alma castiga o corpo pecador, castiga-o com fogo porque quer purificá-lo e reduzi-lo a cinzas.
Desse espírito dualista decorrem: na Literatura, a sobrecarga de antíteses, paradoxos e oxímoros; na Pintura, o jogo de luz e sombra, de claros e escuros; na Escultura e na Arquitetura, a exacerbação dos contrastes alto-relevo e baixo-relevo, formas côncavas e convexas; na Música, os esquemas polifônicos geradores do contraponto e da fuga.
A produção seiscentista da Literatura Portuguesa privilegia como gêneros literários a poesia lírica, a oratória seca, o teatro de costumes, a prosa moralizante, a epistolografia e a historiografia.
Apesar dos extremos de preciosismo, de hermetismo, de afetação e de frivolidade que caracterizam a produção das academias poéticas de retórica (Academia dos singulares, Lisboa, 1628-1665; Academia dos Generosos, Lisboa, 1647 - 1717); apesar da esterilidade e do rebuscamento artificial dos poetas reunidos nas célebres antologias Fênix Renascida (Lisboa, 1716 – 1762) e Postilhão de Apolo (Lisboa, 1761 - 1762), o Barroco em Portugal deixou algumas contribuições importantes como o enriquecimento das possibilidades expressivas e impressivas da imagética (imagens, metáforas, símbolos, alegorias), a valorização de analogias sensoriais ainda não exploradas pela Arte, o aprofundamento dramático do sentimento da complexidade e do mundo interior e da análise racional desse mundo.

Conclusão

O Barroco desenvolveu-se em um período especial, época em que Portugal passava por momentos de pessimismo, fato que tornou a literatura barroca diferente dos clássicos conhecidos na época.
No Brasil o Barroco iniciou-se a partir do ciclo do ouro, e foi a primeira escola artística que conseguiu criar expressões tipicamente brasileiras, um fato muito importante para o começo de um sentimento nacionalista.
Um dos nomes luso-brasileiro mais destacados foi o do padre Antonio Vieira com o seu Sermão da Sexagésima, no qual repreende os pregadores de sua época por usarem o interesse dos homens ao invés da vontade de Deus nas pregações. 





Referencia: http://www.coladaweb.com/literatura/barroco-no-brasil-e-em-portugal

terça-feira, 3 de junho de 2014

Como são visualizadas as diversas Literaturas nos caminhos de Salvador?

Ao chegarmos em alguns lugares de Salvador, percebemos que tudo se encontra bem conservado, quando chegamos no famoso Pelourinho, percebemos parte da nossa literatura tanto na cidade alta como na cidade baixa, passamos pelos becos, descemos as ladeiras  é como se estivéssemos vivenciado os romances de Jorge Amado tais como: Capitães de Areia, Cortiço (ressaltando que a Igreja do Senhor do Bonfim, junto com suas escadarias também fizeram parte da literatura, porém um pouco mais recente, no século XX). 
Lugares Visitados:
Jorge Amado:

Em frente a fundação de Jorge Amado, vemos a imagem do Exú, o famoso do Candomblé, que hoje muitas pessoas tem uma visão muito preconceituosa sobre essa religião. Muitas vezes as pessoas relacionam Exú com o Diabo cristão, relacionam como um deus voltado para a maldade, para a perversidade, que se ocuparia em semear a discórdia entre os seres humanos. 
Mas na verdade o que é o Exú? 

Exu (Èsù) é a figura mais controversa do panteão africano, o mais humano dos orixás, senhor do princípio e da transformação. Deus da terra e do universo; na verdade, Exu é a ordem, aquele que se multiplica e se transforma na unidade elementar da existência humana. Exu é o ego de cada ser, o grande companheiro do homem no seu dia-a-dia, contendo em sim todas as contradições e conflitos inerentes ao ser humano. Considerado pelas pessoas como um ser ruim, que só traz a maldade, mas na verdade Exu não é totalmente bom nem totalmente mau, é um ser capaz de amar e odiar, unir e separar, promover a paz e a guerra, como qualquer humano.

"O candomblé sobrevive até hoje porque não quer convencer as pessoas sobre uma verdade absoluta, ao contrário da maioria das religiões" (Pierre Verger)


Exú
Igreja Santa Bárbara:
O filme O pagador de Promessas, foi realizado na cidade de Salvador, onde grande parte do filme é feito na escadaria da Igreja de Santa Bárbara. Zé do burro o pagador, teve esse apelido, por conta de um burro que tinha muito apego. No filme, o animal que Zé tinha total apego, foi ferido, com isso fez uma promessa no terreiro de candomblé, que iria dividir suas terras com os necessitados e iria carregar uma cruz pesada como a de Jesus até a igreja da santa, mas como na sua cidade não existia essa igreja, ele teve que vim para o interior da Bahia, no caso Salvador. Chegando em frente a Igreja sua mulher Rosa,que acompanhou toda essa viajem, insistia para que Zé deixasse a cruz na porta, e subisse sem ela, mas ele dizia que iria ser forte e que a promessa era levar a cruz até o altar da igreja.

Igreja Santa Bárbara


Placa que se encontra em frente a Igreja Santa Bárbara:

Ruas do Pelourinho (Salvador-BA):

Centro histórico de Salvador

O pelourinho era um instrumento de punição legal utilizado pelos portugueses em todas as cidades do Brasil. Era um poste de madeira ou de pedra, com argolas de ferro, erguido em praça pública, onde os infratores da lei eram amarrados e chicoteados.
O pelourinho de Salvador foi instalado no século 16, com a fundação da cidade. Inicialmente, localizava-se na Praça Municipal (atual Praça Thomé de Souza). Foi transferido depois para o Terreiro de Jesus e, com o protesto dos jesuítas, transferido para um local após as Portas de São bento, como indicado no Prospecto de Caldas. Em 1807, foi instalado no atual Largo do Pelourinho, até que esse tipo de punição fosse extinto, cerca de 30 anos depois.
O Largo do Pelourinho e suas redondezas abriga um grande número de casarões e igrejas dos séculos 17 e 18. Alguns são hoje instalações de museus, centros culturais e restaurantes.

Fonte: http://www.bahia-turismo.com/salvador/centro-historico/pelourinho.htm





segunda-feira, 2 de junho de 2014

Tipos de Lampadas

Vimos no museu, alguns modelos de Lâmpadas, onde alguns tipos gastam mais energia do que outras. A famosa lâmpada amarela. Alguns exemplos de lâmpadas

Lâmpadas Incandescentes
São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou ainda temos em nossas casas. Por serem de baixa eficiência (gastam muita energia para produzir muito calor e pouca luz - apenas 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, o restante é transformado em calor), estão sendo substituídas pelas Lâmpadas Fluorescentes.
Características: Luz Amarelada - aconchegante, ótima reprodução de cores, emitem calor
Lampadas Halogenas 
Também são consideradas lâmpadas incandescentes, mas por possuirem halogêneo (bromo ou iodo) em sua constituição, são chamadas de lâmpadas halógenas. Elas são divididas em 2 grupos: para serem utilizadas em tensão de rede 110v ou 220v – consideradas de baixa eficiência, mas superiores às lâmpadas incandescentes comuns; e para serem utilizadas em redes de baixa tensão – 12v (obrigatório o uso de transformador), apresentando alta eficiência.

Lâmpadas do primeiro grupo – tensão de rede 110v ou 220v

  • Halógena Palito ou Lapiseira
  • Halógena haloPAR (20,30 e 38)
  • Halógena Halopin
  • Halógena Bipino

Lâmpadas do segundo grupo – baixa tensão de rede (12v)

  • Halógena Dicróica e Mini Dicróica
  • Halógena PAR 16 ou Gz 10
  • Halógena AR (48, 70 e 111)
Lâmpadas fluorescentes 
Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso residencial e comercial, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia.
São comercializados 3 modelos:
  • Tubular:as mais comuns e mais antigas das fluorescentes, é necessário o uso de reatores eletrônicos externos;
  • Compacta eletrônica:seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte da lâmpada;
  • Compacta não integrada:não apresenta o reator acoplado à lâmpada

Energia Elétrica

Gerenciamento da Energia Elétrica
Dispositivo de gerenciamento de energia elétrica
O Dispositivo de Gerenciamento de Energia Elétrica (DGEE) consiste basicamente de um quadro elétrico trifásico, de um controlador lógico programável (CLP) e um supervisório para monitorar os valores eficazes da corrente elétrica e da tensão elétrica, do fator de potência, da demanda e do consumo de energia elétrica, utilizando a interface de comunicação OCP (OLE, Objeto de Ligação Embarcado para Controle de Processo), que permite ao usuário acessar em tempo real tais parâmetros do CLP e disponibilizá-los em diferentes servidores, onde estão sendo rodados o supervisório. A comunicação entre o DGEE e os servidores é feita por uma rede sem fio, pela interface de comunicação serial da Radiometrix.
Devido aos elevados custos da geração e da distribuição da energia elétrica e a escassez de recursos naturais, o uso racional de energia elétrica é de fundamental importância para um país e, portanto, a possibilidade de realizar o seu gerenciamento e o controle pode trazer inúmeros benefícios à sociedade com um todo. Ter a possibilidade de monitorar e armazenar os dados dos parâmetros da energia elétrica de residências, prédios, fábricas e empresas, tais como a potência ativa, a potência reativa, o fator de potência, os valores efetivos e de pico das tensões e correntes afim de reduzir o desperdício e o custo de consumo, vai ao encontro com a política do consumo racional de energia elétrica.
A maioria das empresas está empenhada em realizar o racionamento da energia elétrica, tentando respeitar um fator de potência mínimo de 0,92, exigido pelas concessionárias, e evitar exceder a demanda contratada. Nesse sentido, um dispositivo gerenciador de energia elétrica torna-se de vital importância.
DESCRIÇÃO DO CIRCUITO
Dois tipos de circuitos foram implantados, em que o primeiro é chamado de circuito de potência e o segundo é o circuito de controle. O circuito de potência é responsável pelo interfaceamento com a rede elétrica para a aquisição dos dados de energia elétrica (corrente, tensão, potência ativa, reativa e fator de potência) e o circuito de controle é responsável pelo tratamento dos dados medidos e pela comunicação via wireless com o servidor contendo o supervisório.
O CLP utilizado neste contém um rack para sete slots, sendo o primeiro slot correspondente à CPU,  quatro placas analógicas (quatro slots), uma placa de saída com relé (um slot) e a última de entrada digital 24V (um slot).
As correntes elétricas de cada fase são medidas por meio de três conjuntos transformadores de corrente (transformador de corrente, termoplástico, 60 Hz, F.T. 1,2 x In 0,6kV classe 0,6C 5,0 – tipo janela redonda para cabo Ø24mm, relação 50/5A) e transdutores de corrente (transdutor corrente alternada - modelo AA-01, entrada 0....5Aac, saída 4....20 mAcc, classe precisão 0,25%, alimentação auxiliar 220 Vca, 60 Hz – ficha técnica K0019), cujas entradas são de 0 A a 5 A e suas saídas variam linearmente de 4 mA a 20 mA, que são conectadas às entradas analógicas do CLP e, por meio de um programa escrito em Ladder, são convertidas para valores digitais, que são armazenados na memória do CLP.
Em seguida, esses dados são transmitidos serialmente por comunicação sem fio (wireless), via interface da Radiometrix, para os servidores. Para medir as tensões de cada fase foram utilizados três conjuntos de transformadores de 220 V/ 6 V e ponte retificadora de onda completa com filtro. Para medir as potências ativa, reativa e aparente e o cos - foram usados três conjuntos de transformadores de corrente e um transdutor de potência ativa e reativa (transdutor de potência analógico – ficha técnica K0018). A Figura 1 apresenta o esquema elétrico para a aquisição dos parâmetros da energia elétrica a serem controlados.
Figura 1 – Esquema elétrico da interface para aquisição dos parâmetros de controle da energia elétrica
As variáveis de controle do DGEE são armazenadas na memória do CLP e transmitidas serialmente via wireless para o servidor, em intervalos de tempo pré-programados pelo operador, para que o supervisório possa gerar os relatórios gerenciais (gráficos da tensão, corrente, potência ativa, reativa e aparente e cos ? em função do tempo, de falhas de energia elétrica e da qualidade da energia fornecida pela concessionária). Dependendo da condição de consumo e do valor do cos ?, o sistema pode desativar determinadas ¬cargas por meio da interface das saídas digitais do CLP, dentro de certa prioridade especificada pelo operador. Essas cargas desativadas são definidas por uma tabela de desacionamento de cargas, ou seja, quando a demanda for maior que a demanda contratada ou cos ? for menor que 0,92, por um intervalo de tempo superior ao especificado no supervisório, determinadas cargas podem ser desativadas, seguindo a tabela de prioridade de desacionamento de cargas.
Figura 2 – Fotografia do DGEE, que mostra o sistema completo. Da esquerda para a direita: cargas (conjunto de lâmpadas), o frontal do gabinete com display e teclado, em cima do gabinete, o Radiometrix (wireless) e o notebook rodando o supervisório.
Essa terceira imagem, representa a parte interna do DGEE
SUPERVISÓRIO em DELPHI 6
O programa supervisório é implementado em linguagem Delphi 6 e é responsável por receber dados seriais dos parâmetros da energia elétrica, via interface Radiometrix, do CLP, emitir alarmes sonoros quando ocorrer um evento (condição de consumo maior que o contratado ou um cos  menor que 0,92), gerar os relatórios gerenciais e por desativar ou ativar determinadas cargas, por enviar um comando ao CLP. Na aplicação desenvolvida, é possível monitorar a corrente elétrica, a tensão elétrica, o fator de potência, a demanda e o consumo para gerenciar o uso racional de energia elétrica.
INTERFACE DE COMUNICAÇÃO OPC
O programa supervisório elaborado em Delphi utilizou como base o padrão OPC (OLE, Object Linking and Embedding for Process Control) para fazer a comunicação serial entre a plataforma Windows, através do Delphi, e o CLP, que facilitou demasiadamente a implantação do DGEE.
 ALARMES GERADOS PELO DGEE
Se os valores configurados pelo operador da demanda e do fator de potência não forem atendidos, o DGEE registra tais eventos ao longo do tempo no banco de dados do supervisório e sinaliza um evento, gerando um alarme na tela principal do supervisório. Com essa sistemática o operador pode atuar no desacismamento das cargas para evitar custos adicionais de consumo de energia elétrica (multas), até que a situação volte aos padrões estipulados no supervisório.
 CONCLUSÃO
Monitorar os principais parâmetros da energia elétrica em tempo real por meio de um DGEE a longa distância, usando comunicação sem fio (wireless), permite ao usuário adotar medidas de contenção e preventivas pela verificação dos eventos (alarmes) e, consequentemente, prevenir custos adicionais de consumo de energia elétrica e também ao uso consciente de energia elétrica.
Outra grande vantagem para o usuário do DGEE é permitir o confronto do que é cobrado pela concessionária com os dados dos relatórios mensais de consumo de energia elétrica, pois atualmente há uma grande carência de produtos desse tipo a um custo relativamente baixo, como é o caso daquele proposto por este projeto de conclusão de curso. As falhas (falta de fornecimento de energia elétrica e má qualidade da energia elétrica) da concessionária também podem ser negociadas com o usuário do sistema.

Referências:
BARBI, I, “Power Eletronics” , UFSC, 1981.
COTRIM, Ademaro A. M. Bittencourt, “Instalações elétricas,” São Paulo: Rio de Janeiro: Access Intelligence.
NOLL, V.; Fassheber, C.Jr.; Bonacorso, N.G.; Schmidt, I. e Souza, A.A. Correção Ativa de Fator de Potência Trifásico Usando Microcontrolador. Revista de Automação e Tecnologia da Informação, v.2, n.1, janeiro/junho de 2003.
SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth C. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo ; Rio de Janeiro: Makron, c2000.
BLUE, Ted.; KASTER, John; LIEF, Greg; SCOTT, Loren, “Desenvolvendo bancos de dados em Delphi”, Rio de Janeiro: Makron, c1997.
Borland Press, “Borland Delphi 6 Passo A Passo Lite”, São Paulo: Makron: Pearson Education do Brasil, p. 202, p. 2002.
LEÃO, Marcelo. Borland Delphi 6: curso básico & rápido. Rio de Janeiro: Axcel, c2001
BURKE, Thomas J., “The Performance and Throughput of OPC, A Rockwell Software Perspective”, Rockwell Software Inc., 1998.
CHISHOLM, Al., “DCOM, OPC and Performance Issues”, Intellution Inc., 1998.
Documentação do site da OPC Foundation: www.opcfoundation.org data de 19/10/09
IWANITZ, Frank and Lange, Jürgen. “OLE for Process Control – Fundamentals, Implementation and Application”, Hüthig Verlag Heidelberg, 2001, 200 p.

Fornecimento de Energia:

O livro Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Subtransmissão 88/138 kV, tem objetivo estabelecer as condições mínimas exigidas pela AES Eletropaulo para o fornecimento de energia elétrica em tensão de subtransmissão, dando subsídios básicos aos clientes de subtransmissão(A2) para as solicitações de ligações novas, ampliação de suas estações particulares ou outras, localizadas dentro da área de concessão da distribuidora. 
Os equipamentos e instalações das estações dos clientes devem seguir os requisitos exigidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Na ausência de normas específicas desse órgão, devem ser obedecidas as últimas edições das normas americanas da ANSI (American National Standard Institute), NEC (NationalElectrical Code), NEMA (National Electrical Machine Association) e, a critério da AES Eletropaulo, as normas da IEC (International Electro-technical Commission) ou suas próprias.
Lembrando que são considerados apenas os pontos que envolvam interesses comuns entre clientes, projetistas, fabricantes e a AES Eletropaulo.
Quanto à conformidade e à continuidade do fornecimento de energia elétrica, devem ser observadas as condições estabelecidas nas Resoluções nos 505/2001 e 024/2000 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrical). Para as cargas especiais, devem ser respeitadas as diretrizes estabelecidas pela AES Eletropaulo.
O fornecimento de energia elétrica em tensões diferentes das adotadas pelo sistema da distribuidora dependerá de estudos específicos e da aprovação da mesma.
Estas orientações estarão sujeitas a revisões para atualização, motivadas pela evolução do sistema elétrico ou pela introdução de novas técnicas ou legislação.

Referências:https://www.aeseletropaulo.com.br/padroes-e-normas-tecnicas/manuais-normas-tecnicas-e-de-seguranca/conteudo/fornecimento-de-Energia-Eletrica-em-tensao-de-subtransmissao-88138-kv

Gestão de Energia Elétrica
O sistema de gestão de energia elétrica tem como objetivo principal definir e encontrar variáveis de consumo dentro da indústria que possam ser controladas, viabilizadas e otimizadas, gerando indicadores e recursos que demonstrem eficiência dos fatores que afetam diretamente o consumo e uso final da energia.
Nas indústrias, os pontos principais de desperdício de energia são os motores elétricos, a iluminação e os sistemas de geração de calor ou resfriamento. Estes estão interligados aos métodos de operação, normalização de processos, treinamento e qualificação de colaboradores.

Mercado de distribuição de Energia Elétrica
O programa ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), distribui energia para todo o país. O mercado de distribuição de energia elétrica é atendido por 64 concessionárias, estatais ou privadas, de serviços públicos, as concessionárias estatais estão sob controle dos governos federal, estaduais e municipais. Em várias concessionárias privadas verifica-se a presença, em seus grupos de controle, de diversas empresas nacionais, norte-americanas, espanholas e portuguesas. São atendidos cerca de 47 milhões de unidades consumidoras, das quais 85% são consumidores residenciais, em mais de 99% dos municípios brasileiros.
Transmissor de energia

Referências: http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=48 

domingo, 1 de junho de 2014

Experimentos

Aqui existem duas formas de energia. Começando pela energia potencial gravitacional, antes do luping não existe energia potencial e sim cinética. Finalizando com a energia potencial novamente.


Componentes do grupo no experimento
Nesse outro experimento, vemos que quando a aluna começa a pedalar a bicicleta ela está fazendo a energia mecânica a partir dai ela consegue produzir energia elétrica, fazendo com que ascenda a luz.

Esse experimento acontece por conta de uma solenoide, quando percorrido por corrente elétrica, cria um campo magnético em seu interior e exterior (figura a) apresentando assim uma configuração de campo magnético semelhante ao de um ímã em forma de barra, então dizemos que ele se constitui um eletroímã, ou seja, um ímã obtido por meio de corrente elétrica.

Sabemos que todos os eletroímãs usados em diversas aplicações apresentam em seu interior um metal. Esse procedimento foi adotado porque quando introduzimos o metal no interior do solenoide o campo magnético do eletroímã torna-se mais intenso. Então, quando ligamos um eletroímã com um núcleo de metal a uma bateria, as extremidades desse núcleo passam a ter um comportamento semelhante aos polos de um ímã forte, atraindo alguns objetos de ferro.

Nesse experimento vemos a presença de indução electromagnética que é o fenômeno que origina a produção de uma força electromotriz num meio ou corpo exposto a um campo magnético variável, ou bem num meio móvel exposto a um campo magnético estático. É assim que, quando o dito corpo é um condutor, produz-se uma corrente induzida
Sem atração (equipamento desligado)

Com atração (equipamento ligado)

A corrente induzida vista nesse experimento acontece quando um ímã movimentando em relação a um enrolamento de um fio, produz corrente eléctrica.
O movimento de um ímã em relação a um enrolamento ou de um enrolamento em relação a um ímã origina corrente induzida. Ao ímã chama-se indutor e ao enrolamento induzido.
A corrente de indução tem um sentido quando se introduz o pólo norte do ímã no enrolamento e outro sentido quando o pólo norte é retirado. Tudo acontece ao contrário quando se introduz e se retira o pólo sul.


Indutor: corresponde ao objecto que cria o campo magnético .
Induzido: corresponde ao enrolamento, onde passa a corrente induzida.


Trem em movimento
Uma garota com cabelos longos e secos fica em pé encima de uma plataforma com uma esfera a sua frente desligada, podendo receber um potencial elétrico de vários volts. Quando liga essa esfera a eletrização do globo é transferida para a garota, percebe-se ao vê os seus pelos do corpo e do seu cabelo serem levantados , eles levantam e ficam separados uns dos outros. A garota e a esfera contém a mesma carga, o mesmo sinal, as quais se repelem, esse fenômeno é chamado de Campo Elétrico.
(Campo Elétrico o campo estabelecido em todos os pontos do espaço sob a influência de uma carga geradora de intensidade Q, de forma que qualquer carga de prova de intensidade q fica sujeita a uma força de interação (atração ou repulsão) exercida por Q).
Aparelho desligado

Aparelho ligado